25 de fev. de 2011

Clube Dominna: A casa que abrigou o meu fetiche

Quando me perguntam onde conheci meu marido prontamente respondo:

_ Foi em um clube.

Mas as pessoas não sabem o significado que essa palavra “clube” possui.

Um clube diferente de todos os clubes. Um lugar onde o BDSM era tratado com respeito, onde ninguém precisava esconder suas fantasias e desejos.

Onde muitos destes desejos começavam pelo estalar do chicote, pelo olhar severo de uma dominadora (o), ou simplesmente um belo par de pés a sua frente.

Há dois anos atrás o dominna era o meu endereço, era onde a Deusa morava nos finais de semana. Ali marcava para conhecer os futuros amigos, ver cenas, fazer parte delas também ou apenas sentar em uma mesa e bater um papo delicioso.

Fiz inúmeras amizades. E pelas amizades que fiz comprei inúmeras brigas do mesmo jeito que fizeram por mim. Nessa época considerei pessoas amigas como inimigos e inimigos se transformaram em amigos. Hoje já não são nenhum nem outro. Conto nos dedos às pessoas que senti falta.

E foi vivendo esse mundo paralelo no clube que a Deusa tomou a maior decisão da vida dela. Separar e casar com o homem que a dominava, que ela chamava com todas as letras de meu DONO. Meu amado Dono.

Foi assim que o clube deixou de ser o endereço da Deusa, para dar lugar a outro endereço em sua nova vida. Um endereço tão especial quanto o clube foi em nossas vidas. A nossa casa. A casa da Deusa e do Kleiton ou simplesmente da Kah e do Kleber o casal_Kl.

Afastados de tudo que acontece no meio BDSM sem os holofotes do msn ou das mesas de roda, um antigo amigo me contou que o clube fechou.

Na hora meu coração doeu. Era uma parte da minha história que tinha sido fechada.

Resolvi narrar um pouquinho do que ali vivi no clube Dominna. Mas o clube sozinho não existiria. Por trás do clube sempre existiu uma mulher que o administrou fazendo dele sua vida, sua história: Mistress Bela. Mulher como poucas que sempre acreditaram que por trás da fantasia existia a realidade. A realidade de unir a comunidade BDSM e de transformar uma casa comum em um clube o lugar onde sempre ficará guardado em nossos corações. Muito obrigada por ter feito parte da minha história.

Eternamente Deusa





2 comentários:

Simplesmente Ser disse...

Ai ai acho que vou voltar a ser Dono viu, não contou pro maridinho que o Dominna fechou?? imperdoável.

Depois conversamos mocinha (lembra disso? kkkk)

Lendo seu lindo post, bateu um pouco de nostalgia, afinal conheci o clube desde a famosa casa amarela, e lá se foram quase 11 anos de fetixes, aventuras, aprendizado, confusões, como você me deu trabalho, rs, e muito muito prazer, além de amizades que ficarão pra sempre em meu coração.

E jamais pensei que ali aonde eu vivia intensamente minhas fantasias com diversas mulheres, porque sabe que seu maridinho sempre foi guloso né, rsss, iria encontrar aquela que se tornaria única, dando em minha vida a maior reviravolta que ela poderia um dia dar.

É minha escrava SUBMISSA, rs, virou minha mulher, o clube fechou, a vida mudou, lembranças se perderam, novos desejos surgiram, mas o importante é que emoções eu vivi, rssss.

E quero e viver muitas mais ao lado da mulher que amo.

bjs minha safada

Do seu Marido Kleber, do seu Dono Kleiton

Anônimo disse...

Olá,
A relação de vocês dois é muito linda!
Eu venho aqui espiar sempre, rs...
Adoro.

Beijos mineiros.